quarta-feira, 20 de julho de 2011

A estrada.

A ideia era assistir o por do sol na estrada, mas eu precisava me manter acordada pra isso. Eu não tinha que dormir, só isso. Estávamos conversando, aqui o assunto sempre fluí. Ele tem a habilidade de me divertir, o dom de conseguir me tirar um sorriso, não importa qual seja a situação. Se eu fosse apaixonada por ele, eu seria bem feliz. Ele de fato é o tipo de cara certo. Quando as minhas músicas preferidas começaram a tocar, ”as suas músicas de gente estranha”, como ele insiste em sempre dizer. Mas mesmo assim, se deu ao trabalho de colocar aqui, só porque eu gosto. Eu passei a sentir mais sono, e quando dei por mim, sentia uma luz forte aquecendo meu rosto, quando abri meus olhos o vi, lindo,  rindo pra mim. Perguntei por que ele não tinha me acordado. Ele disse que não me acordou por que era egoísta, egoísta ao ponto de não querer me acordar só pra poder continuar a me ver dormir. Paramos.  Estava tudo tão lindo. Era um espaço gramado com muita vegetação rasteira, e tudo estava cheio de orvalho. Quis muito fotografar aquele momento.  Ele me abraçou, e sorriu. E eu quis estar apaixonada por ele.
Vamos Cupido, essa é a hora, joga a flecha! Ele é cara! Mas não, nunca rola. O Cupido é meu, mas ele nunca me obedece, acho que essa não uma opção pra ele, de forma alguma. Mas o momento era lindo. Os primeiros raios de sol do dia foram meus, os primeiros olhares do dia, foram meus. O momento era meu, você era meu, e eu também era minha. A única coisa minha que ele conseguiu ter, foram as minhas musicas de gente estranha.

Nenhum comentário:

Postar um comentário