domingo, 20 de novembro de 2011

Pro meu amor.


Quero que você saiba que eu penso em você basicamente todos os dias. Sinto tanto a sua falta, penso no teu cheiro, no teu gosto, nos teus detalhes e nas coisas em você que seriam toda a diferença pra mim. Eu penso muito nos teus olhos, no formato das suas orelhas e em qual lugar você sentiria mais cocegas e na posição que você se sentiria mais confortável pra dormir. Esperar por você, já se tornou uma coisa tão costumeira, tão simples. E eu não espero por opção, quando eu percebi que estava te esperando, eu já te esperava há anos. Já ouvi dizer que algumas pessoas esperam pelo amor a vida inteira, não sei bem se essa espera é muito satisfatória, nunca procurei saber... Talvez por medo, sei lá. Mas sei que em alguns dias, a saudade bate forte, e causa um certo incomodo bem irritante.
Sempre achei muito estranha essa coisa de sentir saudade de uma coisa que eu nunca vivi, e nem sei ao certo como é. Já tentei idealizar esse cara milhares de vezes, faço isso desde pequena, aquele imperfeito perfeito, que me faria compreender todos esses sentimentos, e principalmente esclareceria pra mim, o motivo de nunca dar certo com ninguém. Porque eu realmente tenho uma coisa em mim, como se fosse um alarme que me avisaria quando ele chegasse pra mim e outro que me avisa quando uma coisa não vai dar certo. E até mesmo quando eu insisto, eu insisto sabendo que não vai dar certo. E eu acabo me sentindo uma traidora, a mulher que espera o amor, perdendo tempo com casinhos, só por que anda carente e cansada de ficar sozinha. Acho que no fundo eu acabo usando alguns caras. Nunca fui de sair espalhando meu amor por ai, apesar de muito dele em mim, ele tem um único dono, ainda não sei quem é, mas espero descobrir logo.
Eu já imaginei tantas coisas, que acho que seria impossível eu me surpreender, mas sempre fico me torturando com ansiedades e sonhos bobos. Já imaginei meu amor de muitos jeitos, loiro, moreno, careca, cabeludo, rei, ladrão, policia, capitão (eu levava essa brincadeira muito a serio quando era criança). Mas independente de tipo físico, eles sempre me faziam me sentir do mesmo jeito, do mesmo jeito lindo que nenhum dos meus namorados ou casinhos que conseguiu chegar perto de me fazer sentir. Sinto-me uma menina de quatorze anos dos anos cinquenta. Não
sei se fica feio pra eu assumir que tenho sonhos de amor. Cafona talvez.
Como já disse, nunca fui de ficar espalhando meu amor por ai, não por falta de vontade, mas sim por simplesmente não conseguir. Daqui a uns trinta anos, talvez que tenha distribuir todo esse amor para uns vinte e cinco gatos ou cachorros, tipo aquelas velhinhas mal amadas dos filmes americanos. Mas eu tenho que contar com a sorte, não tenho escolha mesmo. Mas eu realmente sinto muito essa ausência. Estava até pensando em te contar as outras coisas que penso, mas você já iria me achar muito careta. 

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